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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Soro da Memória

 Repasando

Os avanços da medicina estão fazendo o homem viver mais e melhor. Mas, às vezes, o cérebro não acompanha, falha, sofre com as chamadas enfermidades da velhice, como o Alzheimer, a doença do esquecimento. Para vencer esse mal, a ciência está diante do seu maior desafio: decifrar o enigma do órgão que comanda nossa existência.



Desde os primeiros passos, das primeiras palavras da infância, a uma vida repleta de realizações, de experiências e memórias, tudo que se vive passa pelos misteriosos caminhos do cérebro. Segundo os cientistas, o amor, o ódio, o trabalho, até um simples movimento de dedo de mão ou um passo podem ser traduzidos em impulsos elétricos e químicos que acontecem dentro da nossa cabeça. São bilhões de neurônios formando um intrincado labirinto que a ciência tenta desvendar há cinco mil anos. O Globo Repórter percorreu uma parte desse extraordinário mapa da vida.


Nosso cérebro é resultado da vida que levamos. A diferença entre a lucidez e a demência pode estar na nossa rotina – até mesmo no que comemos. Mas e o que bebemos?


Nos laboratórios da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, cientistas pesquisam o soro da memória, um líquido que pode fazer a cabeça funcionar melhor. Concentra componentes poderosos, uma espécie de banquete natural para os neurônios.


"Tem proteínas e lipídios. Essas substâncias, cada uma de seu jeito, atuam ajudando os neurônios a fazer suas redes. Elas atuam em um momento importante, que é a formação de sinapses, justamente quando catalisamos tudo aquilo que vimos durante o dia. Apreendemos o conteúdo durante o sono, basicamente", explica a nutricionista Denize Ziegler, da Unisinos.


Mas de onde vem a poção quase milagrosa? Do soro do leite.


"O soro é a parte líquida do leite. As pessoas podem perguntar: 'Como, se o leite todo é líquido?'. Sim, ele é líquido, mas é a emulsão de várias substâncias dentro de um líquido. Separando a parte branca, fica a água do leite", esclarece a nutricionista.


Ciência pura que dá para fazer em casa. Mas atenção: não é qualquer leite que carrega o segredo do soro da memória. Leite de caixinha e em pó não funcionam. De acordo com os cientistas, o processo industrial acaba com os preciosos ingredientes que agem no cérebro. A pesquisadora recomenda o leite em saquinho, tipo A ou B.


Anote aí a receita do soro:


- Para cada litro de leite, misture o suco de um limão inteiro.


- Deixe descansar de quatro a doze horas até coagular.


- Depois, separe a parte sólida da líquida com uma peneira bem fina. O que sobra é o soro da memória.


"Ele é insípido, não tem gosto. Um gole não faz grande feito. O importante dos alimentos que servem como coadjuvantes da saúde é que eles sejam consumidos com o tempo. Estudos mostram que em três meses nota-se uma diferença na memória e no sono. Tomando meio copo antes de dormir durante três meses, há uma diferença interessante. Você vai conseguir descansar melhor, deixar o cérebro mais tranqüilo. Em conseqüência disso, vai ter um melhor aprendizado das tarefas que você realiza", diz a nutricionista.


Dura de três a cinco dias na geladeira. Também pode ser congelado. O processo é bem parecido com o que acontece nas fábricas de queijo. Mas qual é o destino dos milhões de litros de soro que o Brasil produz todos os dias? Na Europa, por exemplo, o soro do leite tem destino nobre: ele é transformado em pó e adicionado a massas e biscoitos e também vendido nos mercados como bebida para crianças e adultos. No Brasil, apesar de a ciência já conhecer os poderes do alimento, o soro da memória acaba na grande maioria das vezes jogado aos porcos.


Só em uma fábrica de queijo 70 toneladas por mês vão para o carro-pipa da fazenda da suinocultora Karmen Scheuer, em Marques de Souza, Rio Grande do Sul. Todo dia tem carregamento.


"Quatro mil litros custam R$ 20. É barato, mas é uma ajuda para laticínios. Se quiséssemos, poderíamos conseguir de graça, porque eles têm problemas com o meio ambiente. Eles têm que dar sumiço ao produto que sobra. É um lixo dos laticínios", diz a suinocultora.


Como registrar para sempre as lembranças mais importantes


Mas o soro, sozinho, não faz milagre. Em um laboratório da PUC do Rio Grande do Sul, a equipe do professor Iván Izquierdo fez uma descoberta surpreendente: a diferença entre as lembranças que ficam e as que desaparecem para sempre pode depender do que acontece 12 horas depois. São as 12 horas mágicas da memória.


Nossos cientistas descobriram que o hipocampo produz uma substância que consegue encontrar, 12 horas depois, no meio da gigantesca teia de neurônios, as conexões exatas que formam cada lembrança. Se você reviver de alguma forma essa lembrança exatas 12 horas depois, a substância produzida pelo hipocampo faz as conexões se tornarem permanentes.


"Primeira coisa: se você está interessado em algo que acaba de aprender, pense nisso durante o resto do dia e, entre outras coisas, 12 horas depois. Automaticamente, o cérebro vai fazer isso. Se você não estiver mais interessado, não pense mais. Aprendeu, tudo bem. Esqueceu, tudo bem", orienta o neurocientista da PUC do Rio Grande do Sul.

Remédios que brotam da terra

Globo reporter


Remédios que brotam da terra















Reportagem: Ismar Madeira (São João del Rei, MG)

Quem vê o trabalho da artesã Geralda Chaves não imagina que tudo que ela faz já foi contraindicado por médicos para ela. Dona Geralda sofreu com alergias e outras complicações. "Foram 38 anos de bronquite e infecção urinária, sem parar. Tomava antibiótico e cortisona", lembra.

Mas agora é diferente. "Nunca mais tomei antibiótico, cortisona nem remédio de bronquite. Não tenho mais bronquite", diz dona Geralda, que sentiu a melhora depois dos escalda-pés, massagens e remédios à base de ervas.

"Para cada paciente é uma receita. Não é tudo igual para todo mundo", conta a técnica de enfermagem Clara Maria de Carvalho.

É a medicina antroposófica, uma novidade no Sistema Único de Saúde (SUS) encontrada em São João del Rei, no interior de Minas Gerais. Em meio às lembranças de um passado rico e cheio de histórias, uma clínica na periferia da cidade oferece os tratamentos, que parecem do tempo da vovó. E é cada vez maior o número de pessoas que vão procurar ajuda. A técnica em enfermagem Simone Batista leva o pequeno João Gabriel. "Ele tem muita cólica", conta.

Da recepção, eles seguem direto para a cozinha. No local, o médico antroposófico Paulo Maurício Vieira ensina a receita para aliviar as dores do bebê. "Você enche um travesseirinho com macela e guarda em um saco plástico, para não perder o cheiro. Se perder o cheiro, tem que trocar a macela. Tem que ficar no plástico, sempre guardadinho em um saquinho. Quando ele estiver com dor, você esquenta o travesseirinho com macela em uma bolsa de água quente e coloca na barriguinha. Fica quentinho. Esse procedimento alivia bem a cólica e pode ser feito várias vezes. Quando esfriar, você coloca de novo na barriguinha", orienta o médico, que também dá um remédio natural, feito de camomila, nicotiana e beladona.

"Eu vim porque ele aliviou a dor do neném da minha amiga", conta Simone.

O remédio pode estar onde nem se imagina: no ar, na água, na terra. A medicina antroposófica usa vários elementos e técnicas naturais. Parte da filosofia de que a ligação entre homem e natureza está em todos os elementos, mas é preciso conhecimento para saber aplicá-los com bons resultados.

Geriatra e especialista em saúde da família, doutor Paulo Maurício estuda a antroposofia há dez anos. E diz que as diferenças começam na consulta do médico. "Primeiro, ele observa a pessoa: o gestual quando ela chega, a vitalidade dela. Depois, observa como essa pessoa se expressa. Depois, ele quer saber da vida desse indivíduo, como ele está inserido dentro da própria família, da comunidade, seus desejos", explica. Para ele, é como examinar o corpo e a alma do paciente.

O ajudante de pedreiro Domingos Sávio Pereira tem uma hérnia de disco e uma artrose na coluna.

"Parece que sua coluna está bem afetada pelo esforço que você faz no trabalho. Isso justifica a dor que você está sentindo", constata doutor Paulo Maurício.

O ajudante de pedreiro chegou a perder vários dias de trabalho. "Eu tinha muita dor na coluna, nas costas e nas pernas. Não conseguia trabalhar", lembra seu Domingos.

O remédio para ele foi cavado à enxada. É argila, levada para a clínica de carrocinha, com todo o cuidado. A receita é elaborada, temperada com ervas. Depois, é montado um emplastro sobre uma gaze, que precisa ser aquecida no vapor.

"Depois, é retirada e colocada onde a pessoa estiver sentindo dor. É um antiinflamatório porque contém arnica. A argila por si só já faz efeito, mas a arnica e a erva-de-são-joão ajudam a aliviar a dor. A aplicação é feita duas vezes por semana", explica a agente de saúde Neide Santos.

"Agora ando para todo lado, trabalho. Melhorei muito", diz seu Domingos.

Dona Geralda também experimentou argila para aliviar dores no braço e nas cicatrizes de cirurgias no abdômen. "Não tem nada doendo. Melhorou 200%", afirma a artesã.

O médico ainda receitou medicamentos antroposóficos, fórmulas similares às da homeopatia.

"Não elimina a medicina tradicional de jeito nenhum. Ela é complementar à medicina alopática, com recursos naturais. Auxilia ampliando a visão do ser humano como ser terreno e espiritual", esclarece doutor Paulo Maurício.

Para dona Geralda, deu tão certo que ela já está há cinco anos sem tomar antibiótico. Bronquite e infecção urinária, que eram comuns, são fantasmas que não assombram mais. Como as lendas da cidade que ela borda em seus trabalhos. O artesanato, que antes era contraindicado porque os materiais provocavam alergia, agora é recomendado para baixar a ansiedade, outro mal que ela está vencendo.

"Foi um trabalho que espantou minhas assombrações", diz dona Geralda.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Não guardem o limão depois de cortado, nem na geladeira...

Repassando


LIMÃO NO COPO - avise ao maior número de pessoas (NÃO DELETE)





MICHELLE MARTINS CARVALHO MUNIZ

Fisioterapeuta Dermato Funcional



Venho, através desta, informar um desastre ocorrido, infelizmente, em minha família.

Viajei com meu irmão na passagem do ano para a famosa praia de CAMBORIÚ-SC. No sábado (04/01/06) fomos nos divertir em uma casa noturna chamada IBIZA onde havia muita gente bonita, ambiente aconchegante. Foi uma noite superdivertida.

No domingo de manhã meu irmão acordou com fortes dores no estômago, febre alta e espasmos musculares.

De imediato levamos ao HOSPITAL SANTA INÊS em Balneário Camboriú. Muitos exames e 4 dias de internamento depois, de início, eu suspeitava que os médicos soubessem o que ele tinha, mas não queriam contar.

Falavam que, possivelmente, fosse uma Salmonella, mas eu descartei a possibilidade já que nossa alimentação havia sido somente em casa. No dia 08/01/06 meu irmão infelizmente veio a falecer e, como os médicos ainda não haviam nos passado o diagnóstico, contactei meu advogado que entrou em contato com o Hospital.

Tivemos uma reunião diretamente com o Diretor do Hospital. Para nossa surpresa o caso era o seguinte: as casas noturnas servem cervejas LONG NECK, e muitas pessoas pedem para que seja colocada uma FATIA DE LIMÃO para um 'toque especial' (e porque não dizer mortal).

Decidi fazer umas pesquisas por conta própria, já que tenho um amigo próximo, pesquisador da escola de biologia Universidade Federal de Santa Catarina. Desta forma, pude descobrir que, apesar de tudo estar sendo abafado pelos fabricantes de cerveja, o problema, está nos limões fatiados que não são utilizados prontamente, e muitas vezes eles são fatiados antes mesmo dos bares e restaurantes abrirem, durante a tarde. Ácido cítrico do limão 'velho' em ação com os conservantes estabilizantes excessivos presentes na cerveja são um paraíso para micro organismos já existentes naturalmente nas cervejas (Sacarovictus Coccus Cevabacillus ativus) se tornando um veneno letal tipo draft.

O resultado é a produção de uma toxina altamente nociva ao nosso organismo.. A sugestão para quem talvez não acredite nesta mensagem seria pedir que o garçom fatie o limão NA HORA E NA SUA FRENTE, isso minimiza e muito risco de qualquer tipo de infecção...

Peço humildemente que divulguem este e-mail, nada trará meu irmão novamente, mas muitas vidas poderão ser poupadas.

Nessa até refrigerante com a famosa fatia de limão, ou a cuba libre. PROTEJAM-SE E PROTEJAM OUTRAS VIDAS!!!!!!!!!





LIMÃO NO COPO - avisem os filhos, amigos, irmãos, enfim todos



Não guardem o limão depois de cortado, nem na geladeira adianta!

Sabias disto? Eu não...